13 fevereiro, 2009

Panorama

PANORAMA - 3ª Mostra do Documentário Português
13 a 22 Fevereiro 2009
retrospectiva dos documentários de 2008 e conversas com os realizadores | 8 estreias |7 filmes de António Campos na rubrica
“Percursos no Documentário Português”

Como se faz o documentário português?
Depois de organizar a programação por temas, na 1ª edição, e de pesquisar sobre as ferramentas do cinema documental português, na 2ª, este ano, o PANORAMA quer descobrir como se trabalha no documentário. Para isso lança a pergunta “como se faz o documentário português?” e propõe-se a analisar o trabalho da produção, dando atenção ao lado mais invisível dos
filmes.
Este sub-tema da programação será especialmente desenvolvido nas conversas com os realizadores, e em debates especializados. A programação, contudo, estará assente nos filmes, objectos que farão um retrato completo do documentário português.
Na sua 3ª edição a Mostra do Documentário Português irá olhar para um só ano de produção, e o programa será por isso menos extenso: irá incluir a retrospectiva dos filmes de 2008 e também algumas ante-estreias. Irão manter-se os encontros entre os espectadores e os realizadores, mais pequenos e concentrados nos filmes. E pontualmente terão lugar encontros
maiores onde o público poderá debater com os realizadores, produtores, programadores televisivos, distribuidores, críticos, ou outros agentes, o estado actual do documentário português.
Este ano o PANORAMA arrisca uma programação muito clara, construída a partir de filmes que também eles arriscam. queremos dar a ver o que de melhor e mais inovador se faz ao nível do documentário português, mantendo o encontro entre filmes de origens diferentes, com fôlegos diferentes, e cujos realizadores vão desde jovens estudantes a cineastas com longas filmografias. São filmes que fazem adivinhar um futuro interessante para o cinema português, futuro que vale a pena discutir e influenciar. O PANORAMA é o lugar para tudo isso.

Programação e sinopses aqui.

11 fevereiro, 2009

Entrada Livre::06

Mais através da le cool:

CERIMÓNIA Monstros do Ano
Quem será mais sexy: o Sócrates, a Cláudia Vieira ou a Popota? Encolhemos o ombros perante a facilidade da resposta, obviamente que a Popota ganha aos pontos. Até porque, se a Cláudia continuar a triunfar em certos filmes e se o nosso primeiro continuar a meter água, ambos terão, mais tarde ou mais cedo, que virar mascotes de hipermercado! Tudo isto para se decidir, quem levará para casa, os prémios Monstros do Ano!! As categorias passam por melhor disco, filme, livro, revelação e entrevista do ano, e talk show internacional, entre muitas outras. O jurí é composto por gente altamente consagrada à causa monstruosa e os anfitriões bem conhecidos – Nuno Markl e Fernando Alvim! Aprontem-se já para a nossa passadeira vermelha, que o careca dourado chamado Óscar, tem os dias contados. Vivam os nossos Monstros.

onde
Auditório do Jardim Zoológico

quando
Às 22h

09 fevereiro, 2009

Entrada Livre::05

No IFP (já a decorrer desde a semana passada):

HOMENAGEM A JEAN ROUCH

Em Fevereiro de 2004, Jean Rouch, cineasta e etnógrafo, morre nas estradas do Níger. Deixa uma obra cinematográfica imensa (mais de 120 filmes !) e atípica, intuitiva e inspirada: documentário etnográfico, sociológico, “cinema directo”, ficção…
Durante este mês, o Instituto Franco-Português presta-lhe homenagem apresentando um ciclo de filmes que permitirá descobrir – ou redescobrir – o trabalho de um homem livre, curioso e profundamente humanista: um “mestre louco”!

De 2 a 16 de Fevereiro às 19h00 / 21h00

SEGUNDA-FEIRA 9 DE FEVEREIRO
PETIT A PETIT (90 min.) de Jean Rouch - 1972

Damouré, que dirige em Ayorou, uma sociedade de importação – exportação chamada « Petit à Petit », decide construir um prédio e parte para Paris para ver “como é que se pode viver em casas com andares”. Na cidade, descobre as curiosas maneiras de viver da tribo dos parisienses que descreve nas “cartas persas” enviadas regularmente aos seus companheiros…

Projecção seguida de debate com Brice Ahounou, jornalista e programador de filmes etnográficos e Rosa Maria Perez, antropóloga.

TERÇA-FEIRA 10 DE FEVEREIRO
CHRONIQUE D’UN ÉTÉ (90 min.) de Jean Rouch e Edgar Morin – 1960

Prémio da Critica no Festival de Cannes, 1961.

Durante o Verão, Edgar Morin, sociólogo, e Jean Rouch vão investigar a vida quotidiana de jovens parisienses para tentar perceber a concepção da felicidade. Em torno da pergunta inicial “Estás feliz?”, surgem questões essenciais como a política, o desespero, a solidão. O grupo interrogado reúne-se finalmente para a primeira projecção do filme e os dois autores encontram-se perante esta experiência cruel mas plena de “cinema-verdade”.

Projecção seguida de debate com Brice Ahounou, jornalista e programador de filmes etnográficos e Joaquim Pais de Brito, antropólogo e Director do Museu Nacional de Etnologia.

SEGUNDA-FEIRA 16 DE FEVEREIRO
EN UNE POIGNEE DE MAINS AMIES (35 min.) de Jean Rouch e Manoel de Oliveira - 1997

“(Este filme) é como todos os sonhos de crianças: realizámo-lo em menos de uma semana, passeando nas margens do Douro (…) Manoel e eu gritando os versos de um poema inspirado pelo vento, o rio e a amizade. ” Jean Rouch.

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MOSSO MOSSO, COMME SI (73 min.) de Jean-André Fieschi – 1998.
Este encontro com Jean Rouch enquadra-se num “faz de conta”, no qual o realizador evoca o que se tornou para ele uma regra de vida e ao mesmo tempo de cinema: “Ao fazer “como se”, estamos muito mais perto da realidade”.
Uma homenagem comovente habitada pelo espírito do cineasta!


Sessão em presença (a confirmar) do realizador Manoel de Oliveira e do produtor Bernard Despomadères.

07 fevereiro, 2009

Quase Livre::01

Sugestão le cool magazine para hoje:

CINEMA Deep End
Já no final do ano passado tivemos oportunidade de ver em sala o mais recente filme de Jerzy Skolimowski: Quatro Noites com Anna. Agora a Cinemateca recupera um dos seus mais importantes filmes. Existe um ponto de contacto entre os dois. A obsessão. O amor obsessivo de um rapaz de 15 anos por uma rapariga mais velha. O cenário de fundo é uma piscina pública. Mas ao contrário do que este ponto de partida poderia sugerir, não há aqui um olhar romântico sobre um amor adolescente. Há um ambiente perturbador e uma forte tensão sexual. Cru e duro. Convencidos? Ainda não? Então fiquem a saber que na banda sonora há uma colaboração entre o Cat Stevens e os Can. Um cineasta a descobrir. Carlos Ramos

onde
Cinemateca, Rua Barata Salgueiro, 39
Tel.21 359 6200

quando
Às 19h30

quanto
2,5€

05 fevereiro, 2009

Entrada Livre::04

Uma sugestão le cool magazine para o dia de hoje:

CONVERSAS Este mau filme era um bom livro?
Já entraram no cinema em pulgas para ver a adaptação daquele livro que adoram e leram três vezes? E quando saíram, qual foi a sensação? Pois… E quando vêem um filme e depois vão ler o livro? A adaptação de livros ao cinema é assunto que dava pano para mangas. E dá para um debate bem pertinente. Principalmente se à receita juntarmos um realizador de cinema, António Pedro Vasconcelos, um autor e fundador das Produções Fictícias, Nuno Artur Silva, e um crítico literário e subdirector da cinemateca portuguesa, Pedro Mexia. A Anabela Mota Ribeiro vai lá estar para mexer o cozinhado . Apareça quem quiser ouvir e dizer de sua justiça. Catarina Rebelo

onde
Bertrand do Chiado

quando
Às 18h30