...é o nome da traneira onde embarquei na passada quinta-feira em Olhão. Fui recebida pelo Sr. (...) Espírito Santo, uma criatura amorosa, um "homem do mar" à 45 anos que finalmente meteu os papéis para a reforma, enquanto esperávamos pelo resto da companha e do Mestre. Por volta das 21h, zarpamos em direcção ao mar mas não sem antes "abastecer" o barco com gelo. O gelo é utilizado para conservar o peixe pescado mas muito mais importante que isso é o facto de servir para refrescar os refrescos e a água ;). Na noite anterior a Nova Srª da Piedade não pescou nada. O tempo tinha mudado e muito provavelmente com ele a sardinha também. Agora o Mestre não sabia bem para onde ir, nem o que fazer...O certo é que não me deixou descansar nos beliches e insistiu para que eu ficasse no dele, mesmo na ponte. Por mim tudo bem...mas de manhã os pescas estavam a gozar com o Sr. (...) Espírito Santo por este me ter feito a cama. Fiquei com o coração desfeito! Estes pescas não perdem uma oportunidade de se meterem uns com os outros. Mas no fundo são como uma grande família.
Desta vez houve pesca, cerca de duas toneladas e meia de sardinha. Pouco, segundo o Mestre.
13 setembro, 2005
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2 comentários:
São muito bonitas estas fotos do Nossa Sra. da Piedade!
afinal, não é como eles dizem... "mulher a bordo, dá azar na pesca" :)
Como eu costumo dizer, são a classe mais refilona mas se há profissão que me fascina, é esta! Viver de e para o mar...
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